sexta-feira, março 14, 2008

TEOLOGIA DA PROSPERIDADE E A CONFISSÃO POSITIVA

TEOLOGIA DA PROSPERIDADE E A CONFISSÃO POSITIVA

Charles Capps, um dos seus mestres, afirma: Deus disse: “façamos o homem a nossa imagem, segundo a nossa semelhança”. A palavra semelhança, no original hebraico, significa exata duplicação de uma espécie (...) Adão era uma duplicação exata da espécie de Deus.

RESPOSTA APOLOGÉTICA – Lemos nas Escrituras que a primeira criatura que tentou se tornar igual a Deus foi Satanás (Is 14:12-14; Ez 28:14-16).Depois foi ao Éden e ofereceu a divinização ao homem: sereis como Deus (Gn 35). O homem acreditou na mentira satânica, trazendo, assim, desgraça sobre a humanidade (Rm 5:12). Deus e os homens são, todavia, de naturezas distintas (Is 31:3; Ez 28:2-9). Embora criados à imagem de Deus, não possuímos qualquer dos atributos intransferíveis ou incomunicáveis de Deus -tais como auto-existência, imutabilidade, onipotência, onisciência, onipresença e soberania absoluta. Por exemplo, Deus é eterno (Sl 90:2), mas o homem foi criado num ponto do tempo (Gn 1:26-31; Jó 38:4-21); Deus conhece tudo, até mesmo o coração do homem (Sl 147:5; Is 40:13-14), mas o homem é ignorante acerca das coisas de Deus (1 Co 1:25).

ISÁIAS 1:18

TEOLOGIA DA PROSPERIDADE –

Alguns pregadores dessa doutrina desprezam o papel da razão no desenvolvimento da fé cristã afirmando que ela desvia o cristão da espiritualidade.

RESPOSTA APOLOGÉTICA – O Senhor mesmo chama o povo à razão. Indubitavelmente, Deus demonstra que a razão é importante para o cristão. A palavra Hebraica para razão (YAKAH) nesse versículo é um termo jurídico muito utilizado para discutir questões. Cada uma das partes apresentava evidências convincentes, produzindo argumentos conclusivos que davam testemunho dos fatos. Quando Deus criou o homem a sua imagem (Gn 1:26-27), certamente incluiu a capacidade da razão (Mc 12:30). Deus convoca o homem a arrazoar (Mc 12:30).

ISAÍAS 53:9 E COM O RICO NA SUA MORTE

-TEOLOGIA DA PROSPERIDADE – Declarar que Jesus morreu espiritualmente.

-RESPOSTA APOLOGÉTICA – A palavra morte nesse versículo, no original, encontra-se no plural. Por esse motivo a Teologia da Prosperidade afirma que Jesus morreu duas vezes, uma espiritual e outra fisicamente, no mesmo contexto da cruz. Embora o plural no hebraico freqüentemente refira-se à pluralidade numérica, também pode ser utilizado para intensificar o significado de uma palavra, um plural de intensidade. Essa espécie de plural não indica que haveria mais de uma morte, mas que a morte citada, a morte física, está intensificada em termos de violência.

JOÃO 19:30

TEOLOGIA DA PROSPERIDADE - Os mestres da Teologia da Prosperidade declaram que Jesus foi ao inferno para pagar o preço da nossa redenção a Satanás, e não que nos resgatou por sua morte na cruz; Frederick K. Price afirma: Você pensa que o castigo pelo nosso pecado foi morrer sobre a cruz? Se assim fosse, os dois ladrões poderiam pagar o preço. Não, a punição foi descer ao próprio inferno e lá cumprir a pena, separado de Deus... Satanás e todos os demônios do inferno pensaram ter amarrado e enredado Jesus quando o arrastaram às profundezas do próprio inferno para que pagasse a nossa sentença.

RESPOSTA APOLOGÉTICA – Como poderia alguém perder de vista o que o Senhor disse ao ladrão na cruz?

Jesus não disse: Hoje estarás comigo no inferno. Ele disse: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23:43). Na visão de Paulo, o Paraíso está no terceiro céu (2 Co 12:2-4). Não há como reconciliar a explícita declaração de Cristo, sobre a cruz, com o ensino de que Jesus sofreu no inferno. Cristo triunfou sobre o diabo na cruz. Foi sua morte na cruz que tornou possível a nossa salvação. Jesus mandou rememorar sua morte na cruz, quando participamos da Ceia do Senhor (1 Co 11:24-26). Fomos perdoados na cruz, não pela imputação de uma natureza torpe a Cristo, mas pelo seu corpo partido e seu sangue derramado, na condição de Cordeiro Imaculado e incontaminado. (Hb 9:1-14; 10:19-22)

MARCOS 10:30

-TEOLOGIA DA PROSPERIDADE – Segundo os teólogos da prosperidade, Jesus prometeu um retorno de bens financeiros e matérias no presente. Dizem que se você der para a causa do Evangelho, receberá cem; dê dez e receba mil; dê mil e receba cem mil... Dê uma casa e receba cem casas ou um valor equivalente. Concluindo, dê um avião e receba cem vezes o valor do avião. Em resumo, Mc 10:30 é uma transação econômica de grande rentabilidade.

RESPOSTA APOLOGÉTICA – Este versículo não tem relação com dinheiro ou riquezas. Especificamente está falando desses que abandonam casa e família por amor a Jesus e ao Evangelho. Estes receberão um retorno no sentido de ser parte de uma comunidade de crentes. É esta comunidade nova que eles consideram uma multiplicação de relações – muitas das quais são, no final das contas, mais íntimas e espiritualmente significantes que as relações de sangue (cf. Mc 3:31-35; At 2:41-47; Tm 5:1-2). Deus quer que nós tenhamos uma perspectiva equilibrada em relação ao dinheiro. A Bíblia não condena posses ou riquezas em si. Não é pecado ser rico; há algumas pessoas muito religiosas na Bíblia – Abraão, por exemplo – que eram também bastante ricas. Deus condena o amor ao dinheiro ou às riquezas (Lc 16:13; 1 Tm 6:10; Hb 13:5). O amor às coisas materiais é um sinal que a pessoa está vivendo sob uma perspectiva eterna. A Bíblia nos fala que o amor ao dinheiro e as riquezas pode conduzir à destruição. O Apóstolo Paulo declara: as pessoas que querem ficar ricas, caem em tentação (1 Tm 6:9). Também, Jesus advertiu seus seguidores sobre o mesmo perigo (Lc 12:15). Ele orientou os seus discípulos a terem uma perspectiva eterna, exortando-os a não acumularem tesouros na terra (Mt 6:19-20; Jo 6:27). Jesus disse para buscar primeiro o reino de Deus (Mt 6:33). Viver para Deus de modo íntegro deve ser nossa prioridade. Quando fazemos isso, podemos descansar seguros, pois Deus nos providenciará o necessário para a vida. Nossa atitude deveria refletir o ensino do Apóstolo Paulo (Fp 4:12-13).

FONTE: BIBLIA APOLOGÉTICA - ICP

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